Um projecto da Associação ALDEIA com informação diversa sobre as aves de rapina nocturnas

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Coruja-do-nabal Asio flammeus

RNET | 2020.01.18

RNET | 2020.02.09

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[2023.02.14] Todos podemos ajudar a contar corujas-das-torres: de Fevereiro a Junho, participe no primeiro censo nacional desta ave. "Censo nacional de coruja-das-torres" ►►

As Rapinas Nocturnas na Cultura Popular Portuguesa

Muitas pessoas conhecem histórias relacionadas com corujas, mochos ou bufos. É nas raízes da cultura popular portuguesa que esse conhecimento sobre as rapinas nocturnas se conserva e guarda. Conhece alguns destes contos, lendas ou adágios? ►►

Strigiformes

A importância dos STRIgiformes para o equilíbrio dos ecossistemas é amplamente reconhecida e está sobretudo relacionada com a sua posição na cadeia alimentar. Tratando-se de predadores de topo, as rapinas nocturnas contribuem para a sustentabilidade das suas populações-presa através da eliminação preferencial de indivíduos doentes e menos viáveis. Além de contribuírem para a selecção natural, as suas próprias populações são reguladas pela abundância de presas, que, na maioria dos casos, são organismos sensíveis a alterações no meio. Desta forma, a sua presença é indicadora da qualidade do ambiente, ou seja, de ecossistemas equilibrados e de grande valor biológico.

Algumas espécies assumem uma particular importância para o Homem, dado produzirem um efeito directo nos agroecossistemas. Por exemplo, a coruja-das-torres Tyto alba e o mocho-galego Athene noctua são utilizados como auxiliares em práticas de agricultura biológica para controlo natural de pragas de micromamíferos e insectos.

Os STRIgiformes estão também entre as espécies de aves mais sensíveis ao envenenamento secundário, provocado pela bioacumulação de uma série de poluentes químicos ao longo da cadeia alimentar. Assim, é também possível que assumam o papel de sentinelas na avaliação da exposição e dos efeitos secundários da contaminação ambiental.
(Inês Roque/LabOr)

Como ajudar?

O apadrinhamento de animais selvagens em recuperação no CERVAS consiste numa contribuição simbólica única e com a qual estará a contribuir de forma decisiva na melhoria das condições dos animais em recuperação neste centro.

Ao apadrinhar um animal terá a possibilidade de assistir à sua devolução à Natureza (se tal for possível no final do processo de recuperação) e receberá um certificado de apadrinhamento. Receberá também, por e-mail, informação sobre a espécie apadrinhada e poderá solicitar informações e fotos do animal apadrinhado, O seu contacto será inserido na lista de divulgação do CERVAS, para que possa receber informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal.

Mais informação:

O que fazer ao encontrar um animal selvagem ferido:

• Evitar ao máximo qualquer perturbação minimizando o barulho, tempo de manipulação e contacto com as pessoas.

• Usar uma toalha ou pano para cobrir a cabeça do animal (evita estímulos visuais, acalmando-o) e colocá-lo numa caixa de cartão adequada ao seu tamanho, com pequenos furos para que possa respirar. Ter muita atenção ao bico/focinho e às garras, para não ser magoado!

• Entrar de imediato em contacto com:

- SEPNA-GNR: 217 503 080;
- SOS Ambiente: 808 200 520;
- ICNF: 213 507 900;
- Parque Natural ou Área Protegida mais próxima.

• Não manter o animal em sua posse mais tempo do que o estritamente necessário e apenas prestar os primeiros socorros se tiver conhecimento para tal.

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