..
1. São, ao todo, sete as espécies de rapinas nocturnas que podemos ver em Portugal. Contudo, a coruja-do-nabal só nos visita durante o Outono/Inverno; e o mocho-d’orelhas, só podemos encontrá-lo na Primavera e no Verão. Estas duas espécies são migradoras, ou seja, não ficam o ano todo no nosso país, ‘viajando’ para outros locais, ou para se reproduzirem, no caso da coruja-do-nabal, ou para passarem o Inverno, no caso do mocho-d’orelhas.
2. Bufo-pequeno; bufo-real; coruja-do-mato; coruja-das-torres; coruja-do-nabal; mocho-galego; mocho-d’orelhas.
3. São cerca de 250 as rapinas nocturnas existentes.
4. As penas. Estas possuem uma série de características que torna o voo de todas as rapinas nocturnas muito silencioso.
5. Não. Apesar de conseguirem ver com muito pouca luz, nenhuma ave consegue ver em escuridão total.
6. Não, existem algumas que se encontram activas durante o dia. O mocho-galego e a coruja-do-nabal, podendo a coruja-das-torres apresentar, também, alguma actividade diurna.
7. Como vivem a maior parte do tempo à noite, comunicam entre si com vocalizações (cantos e chamamentos), algumas muito conhecidas, como a da coruja-do-mato.
8. A coruja-das-torres.
9. Quase a totalidade das corujas tem como alimento preferido os pequenos mamíferos, como, por exemplo, os ratos. Mas ficas a saber que há algumas que gostam muito de peixe.
10. Os restos não digeridos, como pêlos e ossos, são regurgitados como uma massa ovóide a que se chama egagrópila ou plumada.
11. Sim, são. Normalmente no caso dos pequenos roedores.
12. Não, as rapinas nocturnas não têm por hábito construir os seus ninhos. Apesar de existirem algumas espécies, como, por exemplo, o bufo-real, que preparam um local para a postura dos ovos com muito cuidado e dedicação!
13. Algumas das ʻnossasʼ rapinas nocturnas podem nidificar em caixas construídas pelo Homem, que se chamam caixas-ninho. Por exemplo, a coruja-das-torres, o mocho-galego e o mocho-d’orelhas e, até mesmo, a coruja-do-mato podem ocupar estas estruturas e lá criar os seus filhotes!
14. Os agricultores deveriam ser os melhores amigos das rapinas nocturnas! Estas aves, como, por exemplo, a coruja-das-torres, alimentam-se, entre outras presas, de ratitos e insectos, que podem ser verdadeiras pragas para as culturas agrícolas. Assim, o seu papel de auxiliar dos agricultores não pode ser negado!
15. Ao contrário do que possa parecer, se encontrares uma rapina nocturna ainda ‘bebé’, no campo ou em qualquer outro lugar, ela não foi abandonada pelos pais! Muitas vezes, os pequenotes, ainda sem saberem voar, ao darem os primeiros passos (ou as primeiras voadelas…) ficam próximos do ninho, no chão e, como todos os bebés, indefesos! Algumas vezes, podem, até, ter caído do ninho, mas os pais continuarão a alimentá-los e a tomar conta deles. Desta forma, se, por perto, não existirem determinados perigos – animais domésticos, como, por exemplo, cães ou gatos, ou circulação de automóveis -, deves deixar a ave no local onde a encontraste, pois os pais virão ao encontro dela!